O Instituto Brasil-Palestina saúda a Justiça brasileira por acatar a representação da Hind Rajab Foundation, através da advogada brasileira Maira Pinheiro, para que o soldado israelense Yuval Vagdani fosse investigado por crimes de guerra no genocídio israelense na Faixa de Gaza. Antes que o militar fosse apresentado às autoridades, a Embaixada israelense no Brasil montou uma operação para tirá-lo do território brasileiro, ao mesmo tempo que disseminava mentiras e manipulações a respeito do que vem ocorrendo em Gaza há 15 meses.
Ao contrário do que disse a Embaixada da entidade terrorista, “Israel” não está “exercendo seu direito à autodefesa após o massacre brutal cometido pelo Hamas em 7 de outubro de 2023”. O Direito Internacional não lhe assegura esse “direito”, sobretudo a Carta das Nações Unidas, diversas Resoluções do Conselho de Segurança da ONU, vários relatórios de organizações internacionais e a interpretação do Tribunal Internacional de Justiça, porque “Israel” é uma força ocupante, opressora, colonialista e vem praticando roubo de terras e casas, limpeza étnica e genocídio há 77 anos contra os palestinos.
O legítimo direito de defesa, por todos os meios, contra a ocupação, opressão, apartheid e os crimes reiterados de “Israel”, é assegurado apenas aos palestinos, que são um povo sob ocupação. E os palestinos têm resistido com honra e heroísmo às reiteradas tentativas de exterminar um povo e roubar um território que nunca lhes pertenceu.
O Brasil afirma o respeito à sua constituição, ao direito internacional e aos tratados internacionais que assinou e participou da elaboração em prol da paz mundial e para combater o genocídio, fortalecendo sua imagem cada vez mais respeitável perante o público internacional.
Diferentemente da preocupação de alguns criminosos que defendem “Israel” e sua política, buscando colocar o Brasil entre as minorias que defendem os crimes dos sionistas, os que defendem a entidade sionista são os mesmos que semeiam o ódio no Brasil, apoiam a violência e as ações antidemocráticas. “Israel” é um regime criminoso, e apenas criminosos o apoiam e defendem.
Prestamos nossa solidariedade à advogada Maira Pinheiro e a todas as pessoas, movimentos e organizações envolvidas na defesa dos legítimos direitos do povo palestino, ao mesmo tempo que apelamos ao Presidente Lula para que rompa relações com “Israel” e não recue diante de mais uma ingerência ilegal de “Israel” à soberania territorial e política brasileira.
Publicado originalmente em: https://www.instagram.com/p/DEf7Mt1vIsb/?utm_source=ig_web_copy_link&igsh=MzRlODBiNWFlZA==

